segunda-feira, 29 de abril de 2013

Uma luz...

No escuro havia uma luz.
Pequena no momento, mas que podia crescer
Caso fosse alimentada ou se houvesse
Ao menos a intenção de alimenta-lá.

Uma luz estranha essa
Certas vezes crescia quando chovia,
Certas vezes, a maioria na verdade, diminuía.
Mas mesmo que seu dono pensasse que não
Sempre estava lá, nunca sumia.

Por tempos a luz tomava uma forma,
Seja de alguém, seja de alguma coisa,
E crescia, crescia tanto que a escuridão sumia.
As duas, luz e escuridão, apesar disso vivem numa harmonia.

Por tempos a luz era tampada,
Tentavam extingui-la, sufoca-la,
Porém ela sempre escapava, nem que por pequenos furos
Ou pequenos instantes.

Surgia para lembrar seu dono que estava ali,
Que continuava ali e que só precisava de uma força,
De uma ajuda, de um riso, um sorriso,
Uma boa companhia e voltaria a ser o que era.

Mas seu dono não a ouvia,
Por pensar que não mais a tinha.
Ela esperava até a próxima oportunidade,
Pois uma hora ele lembraria que estava ali
Uma luz chamada Felicidade...



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