quarta-feira, 3 de abril de 2013

Um nascer e não um pôr...

Deitados na grama molhada de orvalho,
Olhando um nascer e não um pôr do sol,
Sob um céu que ainda decide se é escuro ou claro,
Os dois, quatro, dez, não importam quantos
Pois não se viam ou não se percebiam,
Admiravam tal pintura natural.

Ele olha para ela e a vê dormindo.
Seus olhos tão lindos guardados,
Tal qual como seu sorriso,
E apesar dela tanto falar sobre como ficava feia
Ele sempre a achava linda daquele jeito.

Aquela olhava para aquele,
Olhar não é bem o verbo certo,
Afinal beijos de olhos abertos são estranhos.
O outro olhava para o céu,
Com o braço servindo de apoio para a outra,
Que o abraçava deitada de lado.

Mais adiante tinham mais dois,
Que apontavam maravilhados para o alto,
Impressionados com a beleza que lhes era apresentada.
E cada um com sua reação, sua feição,
Olhando algo tão comum,
Mas que na correira dos novos tempos se tornou extraordinário.

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