sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Pequena reflexão 3

Algumas vezes quando sento em frente ao computador e sinto que devo escrever algum texto, me bate uma incerteza sobre se devo escrever ou não, afinal muitas vezes os temas são os mesmos e quando enfim decido escrever saem coisas diferentes, uma outra forma de ver um mesmo assunto só que me incomodava mesmo assim. Mas hoje eu percebi uma coisa, que fez mudar meu ver sobre isso, presenciei uma situação que acontece muito em filmes, livros, imagens, etc que eu nunca pensei que veria na "vida real", percebi então que a vida é isso: Um ciclo de situações iguais porém diferentes, uma peça encenada de tempos em tempos (Que sabe até ao mesmo tempo?) por "atores" diferentes, o que muda é como cada um encara o que acontece e toda a situação em volta desse acontecimento. Para quem estiver achando dificil entender, pense assim: Se eu vou falar sobre amor e no momento estiver triste falarei com um ar pessimista, falando das mazelas de amar e coisas assim, mas se eu estiver feliz falarei das delicias e das alegrias de viver tal sentimento. Enfim, entendi que nunca se acaba as formas de se falar sobre o que se sente, nunca se acaba as formas de se mostrar o que sente e mesmo que seja tão igual a tantos outros, vai ser do seu jeito, vai ser simplesmente diferente.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Um homem...

No meio do nada
Um homem sentado na escada,
Parecendo refletir sobre a vida
Mas na verdade está com a cabeça vazia.

Eis que no meio de nada surge um ponto,
Nem grande nem pequeno, só um ponto.
O homem levanta ao vê-lo, chega bem perto
E o toca.

Ao toca-lo o ponto cresce, cresce absoluto
De repente nada vira tudo,
E agora o homem tudo sabe, tudo vê, tudo percebe.
Ele chega próximo de ser um deus.

Vendo tudo, sabendo tudo, olhando a imensidão
Ele coça a cabeça confuso,
E diz: Não estou entendendo nada!
Enfim, ele era só mais um homem.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Rimas...

Senti falta de rimas
Daquelas bem finas,
Que deixam seu texto com lirismo
Não importando se há realismo.

Em belas estrofes de quatro versos
Com todo um sentimentalismo imerso,
Expressando toda a situação
Como se fosse trecho de uma canção.

Sim, senti falta de rimas
Daquelas que deixam o texto bem pra cima,
Mesmo falando da morte ou da tristeza
Tudo parece ter mais leveza.

Quando lemos tais passagens
Tudo aparece em belas imagens,
Que trazem paz e harmonia
E nos levam ao céu, tão leves de alegria.

Por isso senti falta das rimas
Usarem agora as findas,
Todas iguais e infindas
E talvez não faça sentindo o que escrevi, mas tiveram rimas.


sábado, 9 de fevereiro de 2013

Pegadas...

Debaixo de um céu azul, azul até demais,
Ao lado de um mar com som suave das ondas,
Pegadas na areia de dois pés.
E a cabeça dona deles numa distância muito maior
Que só um corpo, nas nuvens.

Tempos depois, 
Debaixo de um céu laranja, as vezes vermelho,
Ao lado de um sol se despedindo,
As pegadas de dois viraram de quatro, duas marcando fundo
E duas quase que não marcam de tão leves,
E as cabeças donas dos pés numa distância menor 
Que um corpo, e sim de braços entrelaçados.

As pegadas surgiram separadas em um tapete,
Num ambiente cercado de flores e pessoas felizes,
Primeiro as mais pesadas, depois as mais leves,
Quase sendo varridas pelo longo vestido branco que as segue.
E que se encontraram novamente em frente ao homem da lei,
Seja de Deus, seja dos homens.

Tempos depois,
Debaixo de um lindo céu da manhã, Quase branco,
Ao lado de um sol saudando todos,
As pegadas viraram de seis, agora com pequenas no meio,
Com o tempo essas pegadas cresceram, até que um dia
Voltaram a ser quatro, e assim foi até que se tornaram duas.


Então, debaixo de um céu azul, azul até demais,
Ao lado de um mar com som suave das ondas,
Pegadas na areia de dois pés.
E a cabeça dona deles numa distância muito maior
Que só um corpo, nas nuvens...